Só por você, meu amor...

Na estrada que sigo sozinha imagino o que fazer quando enelhecer e notar que por ironia do destino não estás mais ao meu lado. Me prepado pra isso, por isso.
Não sei muito bem o que é o futuro, mas me vejo sentada de frente para o jardim/horta que iremos plantar pensando os motivos que as coisas acontecem. Por que aquiloque mais amamos não deve ficar conosco pra sempre.
A primeira vez que fiz esse raciocínio foi quando a Clarissa partiu sem bagagem. Doeu, dói. A minha 'filha' mais velha, a primeira, a que eu mais amei e vai ser a única filha que terei. Sempre será a minha menina. Foi a vez que briguei com o Cara e decidi que não precisava mais dele. E então veio a queda, o tombo. O mergulho naquele abismo que se chama consciencia e nos leva pra onde não queremos ir quando sabemos que estamos errados. Foi quando desisti de Deus que Ele me mandou você e por você eu aprendi a voltar atrás e recomeçar. Reconversar com Ele. Renovar os votos todos os dias. Talvez eu não seja a pessoa mais certa, masi santa, mais boa e amigável, mas busco, dentro de cada dia escever belas palavras nas entrelinhas.
E por você, Amoreco, eu tenho tentado melhorar sempre. Pra que possamos nos encontrar sempre bem, bens, você e eu. E voltei a ler livros e escrever cartas. Independente se seguem o destino que devem seguir, eu as escrevo, mais ainda agora que a dor não machuca tanto, mas sim ensina mais e mais.
E quando me perdi, e afundei minha nau, vocêi foi a mão amiga que me lançou a corda e disse "Emy, volta!". Voltei! Melhor agora! Não sei, não sei mesmo como retribuir tudo que fizeste por mim. Parece que um chá de camomila com mel ainda não é suficiente. Cuidar de ti em dias que chove, pelas minhas contas todos os dias em que fiz isso chovia. Estranho, natural. Morreremos um dia. Prefiro ir antes. Não sei se saberia chegar até o final do dia sem você.


E quando eu segurava a tua mão e isso fluia como uma velha canção que nos vem a memória e cantamos como se a ouvissimos todos os dias eu me sentia plena, viva e cheia. Não mais oca. Cheia. De alma, espirito ou de você. Segurar a tua mão era inevitável. Soldavam-se as duas mãos, a minha e a tua. Era o elo que nos unia. A canção que eu cantava errada e você corrigia.
Simplesmente, te amo. Fuja e salvesse enquanto há tempo!
Hehehehe
(Quem sabe isso seria uma carta escrita em uma noite de insonia..)

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